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Programa de diversidade do Espro com empresas e associações parceiras tem sido reconhecido em premiações

O Espro (Ensino Social Profissionalizante), associação filantrópica com 44 anos de experiência na inclusão de adolescentes e jovens em vulnerabilidade social no mundo do trabalho, recebeu o Selo de Diversidade Abdias do Nascimento, honraria concedida pela Prefeitura do Rio de Janeiro para organizações que promovem o respeito à diversidade e a inclusão na capital fluminense.

Os premiados foram divididos em cinco categorias: Etnia, Racial, Religiosa, Etária e Gênero. O Espro foi premiado na categoria Etária, devido à sua atuação com adolescentes e jovens, com idade entre 14 e 24 anos. A entidade possui uma pesquisa de Diversidade, voltada a mapear as percepções de adolescentes e jovens brasileiros sobre os desafios relacionados a temas como raça/etnia, orientação sexual, identidade de gênero e a vivência de suas diversidades no mercado de trabalho, nos ambientes de ensino e em espaços públicos.

O gerente da unidade do Rio de Janeiro do Espro, Flávio Leite, foi o representante da entidade na cerimônia, que aconteceu em 30 de novembro. Atualmente, a filial tem cerca de 2 mil jovens aprendizes ativos. “A vulnerabilidade do jovem está relacionada a vários fatores, como raça, orientação sexual e gênero, não só com a renda. A inclusão e o respeito à diversidade estão atrelados à formação cidadã desses jovens. Aliado a isso, o processo de sensibilização das empresas é necessário para gerar oportunidades e a inclusão social e produtiva no mundo do trabalho. O reconhecimento do trabalho por meio do Selo de Diversidade destaca a eficácia da socioaprendizagem como política pública.“

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Diversidade: Capacitação para Refugiados e Migrantes

No segundo semestre de 2022, o Espro promoveu, em parceria com o Alto- Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a primeira turma do seu curso de Formação para o Mundo do Trabalho (FMT) voltada especificamente para adolescentes e jovens, com idades entre 14 e 22 anos, refugiados e/ou migrantes. Além de aulas relacionadas ao mundo do trabalho, os jovens participaram de imersões na cultura brasileira, incluindo música, História do Brasil, culinária e movimentos artísticos. As sessões foram ministradas em português, com um instrutor bilíngue e material didático traduzido para o espanhol, para facilitar a interação com os alunos e ao mesmo tempo aproximá-los da língua portuguesa.
Desde então pouco mais de 100 jovens já foram capacitados e estão aptos a iniciar sua trajetória profissional no Brasil. As turmas aconteceram nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Manaus.

Reconhecendo o impacto da iniciativa, a Prefeitura de São Paulo premiou o Espro com o Selo de Direitos Humanos e Diversidade na categoria Transversalidade por promover inserção econômica de refugiados e migrantes no mercado de trabalho brasileiro.

“Migrar é um ato de coragem. Mover-se pelo mundo com sua família em busca de segurança ou melhores oportunidades tem se tornado um movimento recorrente em nossos tempos. Acolher e atender estes grupos é uma das mais elevadas formas de cidadania. Nosso programa busca integrar os jovens migrantes e refugiados à nossa cultura, promovendo senso de pertencimento e uma aceleração da sua inserção no mundo do trabalho”, afirma Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro.

Projeto Corteva

O Espro, em parceria com a Corteva Agriscience, multinacional americana que atua nos segmentos de sementes e proteção de cultivos, um curso de capacitação profissional destinado a jovens negras, entre 17 e 22 anos, em situação de vulnerabilidade. Totalmente gratuito e com certificação, o curso formou 24 alunas e, destas, dez foram aprovadas no processo seletivo para trabalhar na própria empresa.
Essa parceria rendeu à ambas o prêmio ouro da categoria Ações Voltadas à Diversidade, da 21ª Mostra de Comunicação do Agro.

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