Novembro é o mês que reforça a necessidade de discutirmos sobre as questões raciais no Brasil e  o compromisso com a luta contra o racismo. O Novembro Negro não é apenas uma celebração da história e da cultura da população negra, mas também um chamado para reconhecer e enfrentar o racismo estrutural que, por séculos, tem impactado vidas e limitado oportunidades. Esse é um momento de destacar a importância de ações antirracistas contínuas e de promover a conscientização sobre igualdade racial, diversidade e equidade.

O que é o racismo estrutural?

O racismo estrutural está presente nas instituições e práticas sociais, culturais e políticas do nosso cotidiano, muitas vezes, passando despercebidas. Ele afeta diretamente a acessibilidade ao trabalho, educação, saúde, e as oportunidades de crescimento pessoal e profissional da população negra. Isso resulta em desigualdade de oportunidades e perpetua a exclusão de espaços de poder e decisão.

Como o Espro combate o racismo?

O Espro entende que o combate ao racismo deve ser uma ação contínua, por isso, promove durante todo o ano iniciativas para fortalecer a inclusão social e capacitar jovens para o mercado de trabalho, com um olhar especial para as ações afirmativas e a promoção da diversidade. Além disso, estimula a discussão e desenvolvimento de ações efetivas em seus grupos de diálogo.

1. Campanha Novembro Negro

Em novembro, intensificamos nossas ações com a Campanha Novembro Negro, que leva nossos profissionais de Desenvolvimento Social e Psicológico ás salas de treinamentos, inclui palestras, rodas de conversa, exibição de documentários e atividades culturais voltadas para o entendimento do racismo, sua história e os caminhos para combatê-lo. Essas atividades promovem o diálogo e a troca de experiências, empoderando os jovens aprendizes Espro com conhecimento e ferramentas para serem agentes de transformação em suas comunidades, reconhecerem e denunciarem casos de racismo.

2. Pesquisa de Diversidade

Anualmente, realizamos a Pesquisa de Diversidade Jovens Espro, que nos ajuda a entender o perfil dos nossos jovens e a criar estratégias de inclusão que impactam diretamente o desenvolvimento social. Na pesquisa deste ano, 52% dos jovens se autodeclararam pretos ou pardos, o que reforça a necessidade de ampliar as oportunidades para essa parcela da população e garantir um ambiente de aprendizado e trabalho mais inclusivo.

3. Cursos Gratuitos de Capacitação com Recortes Afirmativos

O Espro também oferece cursos gratuitos de capacitação para o mercado de trabalho, com foco em jovens de comunidades vulneráveis, incluindo ações afirmativas para ampliar o acesso de jovens negros, LGBTQIAP+, neurodivergentes e outros grupos sub-representados em diversas áreas. Esses cursos são desenhados para preparar os jovens para desafios reais do mercado, com um olhar atento para a diversidade e inclusão, promovendo não apenas a formação técnica, mas também o desenvolvimento pessoal e social. Outras duas capacidades desenvolvidas nos jovens e expressadas em produtos audiovisuais produzidos por eles, quando matriculados no curso de FMT com foco em audiovisual é o olhar crítico e a conquista e reivindicação de espaços sociais. Assista aqui aos documentários Racismo Ambiental e Tornar-se Negro.

A luta contra o racismo é de todos nós

Combater o racismo estrutural exige engajamento de toda a sociedade. Isso significa denunciar, educar-se sobre questões raciais e ampliar o debate em todos os espaços, desde as escolas e empresas até as redes sociais. Ser antirracista é reconhecer as injustiças que afetam a população negra e agir ativamente para criar uma sociedade mais justa e inclusiva.

Aqui no Espro, acreditamos que educação transforma e que, ao dar voz e oportunidades para todos, criamos um futuro mais igualitário. Que o Novembro Negro seja um marco para o nosso compromisso coletivo com a justiça racial. Vamos juntos construir um Brasil mais inclusivo e com oportunidades para todas as pessoas.

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