Nascidos entre meados dos anos 1990 e o início de 2010, esses jovens cresceram em um mundo digital acelerado, o que influenciou diretamente sua forma de se comunicar. Palavras como “cringe”, “flopar” e “vibes” fazem parte do vocabulário dessa geração, que se expressa de forma rápida e autêntica, principalmente por meio das redes sociais e plataformas digitais.

A linguagem da Geração Z é marcada por gírias, abreviações, emojis e até mesmo expressões em inglês adaptadas ao português, como “shippar”, “cancelar”, “mood” e “flex”. Além disso, usam códigos e expressões que mudam rapidamente, refletindo as tendências de cada momento. Essa forma de falar vai além da estética: ela expressa identidade, humor, posicionamento e pertencimento. Para eles, comunicação é criatividade, espontaneidade e, muitas vezes, ironia – tudo isso em poucos caracteres ou em vídeos de poucos segundos.

Outro aspecto essencial é a espontaneidade e a ironia. Muitos jovens dessa geração se comunicam com um tom sarcástico, utilizando frases como “sofro”, “nem ligo, só choro” ou “deu tudo errado, mas tá tudo bem” para criar um humor compartilhado que reforça laços entre os pares. Ao mesmo tempo, são engajados e utilizam sua linguagem para se posicionar sobre temas importantes, criando hashtags e mobilizando discussões virais em segundos.

Embora muitos da Geração Z já estejam na vida adulta, conciliando trabalho, estudo e responsabilidades, há uma tendência injusta de reduzi-los a estereótipos. Colocá-los em uma “caixinha” como se fossem apenas criadores de dancinhas e falassem de maneira incompreensível é uma visão limitada e cruel. Da mesma forma, tratá-los como desinteressados ou sem propósito na vida ignora sua capacidade de inovação e engajamento.

Vale lembrar que todas as gerações já foram vistas com estranheza por aquelas que vieram antes. O conflito de gerações sempre existiu e continuará acontecendo. O que realmente importa é como lidamos com essas diferenças. Em vez de julgar, compreender a evolução da linguagem e da cultura pode abrir portas para uma comunicação mais rica e significativa entre diferentes idades. Afinal, a linguagem muda, mas a necessidade de conexão permanece.

Diálogo Intergeracional e o Projeto GerarAção no Espro

Aqui no Espro, acreditamos que a diversidade etária no ambiente de trabalho é essencial para promover inclusão e crescimento. Foi com esse objetivo que criamos o Grupo de Diálogos, que discute temas como diversidade e inclusão. Dentro desse projeto, surgiu o GerarAção, um grupo dedicado às questões geracionais no ambiente corporativo.

Cada geração desenvolveu sua própria forma de se comunicar – e sempre causou estranheza na geração anterior. Desde as gírias dos anos 80 até as abreviações dos anos 2000, a mudança é natural!

Dessa forma, a Geração Z trouxe um jeito novo, dinâmico e criativo de se expressar, combinando emojis, memes e abreviações para criar conexões autênticas. Afinal, a gente não só segue regras na comunicação, a gente se conecta com o mundo!

Recentemente, o grupo GerarAção criou um material especial sobre a Geração Z, destacando como ela se comunica e orientando as empresas sobre como se adaptar para acolher esse novo perfil profissional. Com essa iniciativa, o grupo dá um passo importante rumo a um mercado de trabalho mais inclusivo e preparado para a nova geração!

A Geração Z e sua linguagem: mudança, não problema! 

Confira o material exclusivo do grupo GerarAção e veja como esse projeto interno do Espro está trazendo o diálogo intergeracional! 🔍💡

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